quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Teatrofantasma - Marcelo Ariel



TEATROFANTASMA ou o Doutor Imponderável contra o onirismo groove

Uma seleção dos melhores textos do blog teatrofantasma de Marcelo Ariel, selecionados e reescritos pelo autor, é também um romance de idéias e um diário ontológico. O livro tem posfácio do Prof. Maurício Salles Vasconcelos (Livre docente do Departamento de Letras da Usp-Universidade de São Paulo).

" (...) Marcelo Ariel transpira uma autenticidade que nada tem a ver com sua origem social – e sim com o modo como responde ao massacre do mundo efetivo” - Manuel da Costa Pinto


Na ocasião haverá um pequeno bate-papo com o autor mediado pelo editor da Edições Caiçaras Márcio Barreto, pelo jornalista e crítico literário Alessandro Atanes e pelo escritor Flávio Viegas Amoreira.

" Encontrar amigos, conhecer lugares, fazer coisas" - Gilberto Mendes


Sobre Marcelo Ariel

Considerado um dos grandes poetas da nova geração da poesia brasileira, nascido em Santos (SP) em 1968, Marcelo Ariel estreiou na poesia com o livro Me enterrem com a minha Ar-15 (Dulcinéia Catadora, edição artesanal, 2007); depois lançou os livros Tratado dos Anjos Afogados (Letraselvagem, 2008)  e O céu no fundo do mar (Dulcinéia Catadora, edição artesanal 2009), pela Edições Caiçaras lançou Pequena Cartografia da Poesia Brasileira Contemporânea (2011). Poeta e dramartugo, Marcelo Ariel, é visto como poeta transgressor ao unir diversas camadas de linguagem do mundo pós-moderno à poesia.


Sobre a Edições Caiçaras

A Edições Caiçaras é uma pequena editora independente artesanal inspirada nas cartoneras da América Latina, principalmente na Sereia Cantadora de Santos e na Dulcinéia Catadora de São Paulo. É uma forma de reavivar o ideal punk do “faça você mesmo”, incentivando a auto-gestão e o uso da habilidade manual , uma coisa que está se perdendo em nossa sociedade tecnocrata. Mais do que um caráter social, nos interessa,ousar na forma e no conteúdo. Na forma é um aprimoramento das técnicas das cartoneras - os livros são feitos com capa dura, costurados com sisal e presos com detalhes em bambu, e no conteúdo, priorizamos um diálogo profundo com a Internet e com as literaturas locais do Brasil

LANÇAMENTO
Teatrofantasma - ou o Doutor Imponderável contra o onirismo groove
Marcelo Ariel
Edições Caiçaras
13/09 as 20h
Millor Cyber Café
Avenida Marechal Deodoro, 07 - Gonzaga 
Santos /SP

sábado, 4 de agosto de 2012

Meu namoro com o cinema - André Azenha




Obra compila críticas que passeiam pelas diferentes formas de amar na sétima arte
Meu Namoro com o Cinema será lançado dia 21, no Roxy 5

Obra compila críticas que passeiam pelas diferentes formas de amar na sétima arte – sessão de autógrafos será em um cinema de rua

O que faz alguém escrever sobre cinema? Deve-se manter apenas o olhar distante na hora de analisar um filme? Ou é preciso escrever com paixão? O famoso crítico musical norte-americano Lester Bangs aconselhava a segunda opção. “Meu Namoro com o Cinema” (Edições Caiçaras) traz uma compilação de textos do jornalista e editor do www.cinezen.net, André Azenha, que dão ao leitor exatamente isso: textos passionais sobre filmes igualmente intensos. São obras que miram o amor e desamor em várias possibilidades. A sessão de autógrafos acontecerá na sexta-feira, 21 de setembro, a partir das 18h30, no café do Cine Roxy 5, um dos cinemas de rua mais antigos do país, durante a programação do 10º Curta Santos.

Tal qual um namoro longo, de altos e baixos, essa é a relação entre o crítico e a arte, e os casais mostrados nos filmes aqui abordados. “A comparação é mais do que coerente: crítica de cinema e relacionamentos amorosos têm tudo a ver. Tanto em um, quanto no outro, não existem fórmulas que funcionem sempre. Pauline Kael, da revista New Yorker, talvez a maior crítica norte-americana, disse uma vez que ‘você deve usar tudo o que é e sabe’ em uma crítica. Ou seja: se doar, se colocar sempre, se mostrar por inteiro”, escreve o jornalista Gustavo Klein – editor de cultura do jornal A Tribuna, principal diário do litoral paulista - no prefácio. “Claro que, dentro desse conceito, sempre haverá os galinhas, que traem sua preferida com outras artes e deixam a sensibilidade de lado, e os românticos incorrigíveis. André Azenha demonstra, neste ‘Meu Namoro Com o Cinema’, que faz parte do segundo grupo. Um apaixonado eterno pela sétima arte, que enxerga a sua magia e a reverencia. É uma paixão que compartilho. O bom, aqui, é que não a precisamos disputar. O cinema é de todos...”, diz.

“Nesta compilação de resenhas, Azenha nos brinda com as várias fases de seu namoro, da infância em que queremos bater nos valentões da escola e ficar com a garota mais bonita (‘Karatê Kid’), passando pela adolescência festeira e pra lá de sensível (e os filmes de John Hughes), a idealização da musa inatingível (Marilyn Monroe), a dor do fim (o japonês ‘A Partida’ ou ‘Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças’) e os eternos recomeços (em ‘Rocky Balboa’).
Fala também de declarações de amor impossíveis de esquecer (caso de ‘Nova York, Eu Te Amo’)”, ressalta Klein.

“O crítico, ao passar dos anos, tornou-se uma figura enxergada com olhares tortos por boa parte do público: um sujeito ‘frustrado’, ‘chato’, ‘ranzinza’, para muitos. A postura destrutiva de alguns colegas pode ter contribuído para esse olhar. Porém, antes de tudo, é preciso entender que, ao decidir tornar-se crítico, uma pessoa está se entregando de corpo e alma a algo o qual se apaixonou perdidamente. O ‘crítico’ é, primeiramente, um apaixonado”, afirma André Azenha na apresentação do livro.

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Trecho da obra:

(...) Meu amor ajudou inclusive nisso. Não importa se usávamos óculos, fôssemos gordinhos, CDFs. Quando nos sentíamos deslocados em relação ao que era ditado aos quatro cantos do mundo, eis que nos deparamos com uma pessoa capaz de mostrar que podíamos crescer, seguir em frente.

Existe quem nos entenda
Obrigado John Hughes, o cineasta dos adolescentes
14/08/2009

“Twist and Shout”, música de Phil Medley e Bert Russell, que ficou mundialmente conhecida na gravação dos Beatles, talvez seja mais lembrada por muita gente graças a uma cena antológica de um certo filme, que mostra um garoto em cima de um carro alegórico, durante desfile alemão por uma avenida de Chicago, e que leva milhares de pessoas a cantarem junto a canção.

O rapaz chama-se Ferris Bueller e “o” filme “Curtindo a Vida Adoidado”, clássico do cinema adolescente lançado em 1986, reprisado tantas vezes nas Sessões da Tarde e que, apesar de ter sido realizado durante os anos 80, conseguiu atrair a atenção de todas as gerações teen subsequentes.(...)

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“O livro é, antes de tudo, uma celebração à sétima arte. Por isso, o lançamento em um cinema e como parte de um festival”, explica. 
Entre cada resenha, depoimentos de um personagem que vai amadurecendo conforme sua relação amorosa com o cinema segue em frente.

A tiragem é limitada e os livros produzidos de forma artesanal. As capas, por exemplo, são feitas a partir de pôsteres de filmes cedidos pela Vídeo Paradiso.


André Luiz de Albuquerque Azenha
é jornalista, formado em 2001. Estudou Roteiro na Escola de Cinema, na capital paulista. Foi repórter e colunista de sites, revistas e jornais de São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Limeira e Maceió. Desde 2007 é repórter da Veja Litoral Paulista. Em 2008, publicou seu primeiro livro, Poesia a Quatro Mãos”, escrito em parceria com sua mãe e poetisa Regina Azenha. Trabalhou com o crítico de cinema Rubens Ewald Filho entre 2008 e 2009. Em 2011, fez críticas de filmes para a revista Época São Paulo. Participa de e organiza oficinas de jornalismo e crítica de cinema. Trabalhou quatro anos em agências de comunicação em São Paulo. Mediou, em 2011, o ciclo Documentários Comentados, no Sesc. Ministra o projeto Cine Comunidade, pela Secretaria de Cultura de Santos, no bairro continental Caruara, com crianças carentes. É editor dos sites www.cinezen.net e www.santoscultural.net e assessor de imprensa. Lançou, em janeiro de 2011, a 1ª “Coletânea CINEZEN” – o objetivo é lançar um volume por ano.

A Edições Caiçaras, dirigida por Márcio Barreto, é uma pequena editora independente artesanal inspirada nas cartoneras da América Latina, principalmente na Sereia Ca(n)tadora de Santos e na Dulcinéia Catadora de São Paulo.  É uma forma de reavivar o ideal punk do “faça você mesmo”, incentivando a autogestão e o uso da habilidade manual. Assim,  interessa-nos ousar na forma e no conteúdo. Na forma é um aprimoramento das técnicas das cartoneras - os livros são feitos com capa dura, costurados com sisal e presos com detalhes em bambu, e no conteúdo, priorizamos um diálogo profundo com a Internet e com as literaturas locais do Brasil.

Serviço:
Lançamento do livro Meu Namoro com o Cinema, de André Azenha

Quando: 21 de setembro, sexta, 18h30
Onde: Café do Cine Roxy 5, Av. Ana Costa, 465, Gonzaga, Santos
Valor do livro: R$ 25

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Peixe-palavra (poesias caiçaras) - Domingos Santos


A Edições Caiçaras publica o "Peixe-palavra (poesias caiçaras)" de Domingos Santos.



O livro, registro poético-histórico de nossa ancestralidade, esmiuça através da  memória e da vivência os dias passados a beira mar, mais precisamente em Ubatuba, litoral paulista, onde nossas raízes se alargam em direção  ao horizonte e traçam os limites de nossos hibridismos.

Domingos Santos nasceu em Ubatuba, é escritor e professor.

Peixe-palavra (poesias caiçaras)
Domingos Santos
74 pag.
Edições Caiçaras